segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Coqueiro...


Coqueiro! Eu te compreendo o sonho inatingível; queres subir ao céu, mas prende-te a raiz... O destino que tens, de querer o impossível, é igual a este meu, de querer ser feliz. Por mais que bebas seiva e que as forças recolhas, que os verdes braços teus ergas aos céus risonhos, no último esforço vão caem-te murchas as folhas, e a mim, murchos, os sonhos! 

Menotti Del Picchia 

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