embala um sonho inocente,
de um porvir frente ao passado
na aurora incandescente.
Calçadas desalinhadas.
Tortuosas, ávidas, ceifadas
de tantos desatinos
nas manhãs ensolaradas.
A rede embala o desejo
range na curva da vida
os devaneios noturnos
de criança desprovida.
Pássaros cantam na soleira
no cortiço, jandaíra prepara o mel
tecelã urde o fio cru da sorte
o arco-íris brilha no céu.
Extraído do Livro: Veredas do Outono - Rosa Firmo
Simone sempre me emociono com suas gentilezas. Essas virtudes estão enfraquecendo na nossa sociedade. Quando as encontro em alguém fico sensibilizada. Gratíssima.
ResponderExcluirNão precisa agradecer Rosa querida; seus poemas enriquecem o meu blog!
ExcluirBjs.
Esta é a casa onde nasci, o alpendre que vivi muitas histórias. Rosa Firmo
ResponderExcluirLindo querida poetisa!
ResponderExcluirMe transportei a esse poético lugar!
Parabéns!
Abraços!
Nice Arruda.
Obrigada querida Nice
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