quarta-feira, 7 de junho de 2017

Alimento orgânico – Como é feita essa classificação?

Ele precisa seguir alguns padrões e se encaixar em normas oficializadas na lei 10.831, de 2003. Descubra o que ela diz:

Não ter sido cultivado com agrotóxico ou adubo químico é uma das regras, mas não é a única. A lista de substâncias proibidas inclui ainda nitratos e metais pesados, drogas veterinárias, hormônios, antibióticos, adjetivos químicos sintéticos e organismos geneticamente modificados (os transgênicos). Para provar que seguiu essas regras, o produtor contrata uma empresa ou entra numa cooperativa.
Quem julga?
O produtor também precisa provar que seu trabalho diminui a dependência de energias não renováveis, amplia benefícios sociais e preserva a diversidade do ecossistema. Para isso, pode contratar uma empresa terceirizada que fará a certificação. Ou se unir aos vizinhos agricultores e criar uma espécie de “cooperativa fiscalizadora”, chamada de Sistema Participativo de Garantia.
Por que é mais caro?
Em média, um produto orgânico é 40% mais caro do que um similar comum. Isso porque o custo da produção é maior – a ausência de agrotóxicos, por exemplo, exige mais trabalho na hora de eliminar pragas e doenças. Além disso, o alimento costuma ser menor (já que boa parte dos aditivos artificiais é para que cresça) e a produção é pequena. Isso diminui sua oferta no mercado.

Fonte: Daniela Fescina: Como um alimento é classificado como orgânico? Mundo Estranho, São Paulo, p.61, 2017.


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