Ele
precisa seguir alguns padrões e se encaixar em normas oficializadas na lei
10.831, de 2003. Descubra o que ela diz:
Não ter sido cultivado com agrotóxico ou adubo
químico é uma das regras, mas não é a única. A lista de substâncias proibidas
inclui ainda nitratos e metais pesados, drogas veterinárias, hormônios,
antibióticos, adjetivos químicos sintéticos e organismos geneticamente
modificados (os transgênicos). Para provar que seguiu essas regras, o produtor
contrata uma empresa ou entra numa cooperativa.
Quem
julga?
O produtor também precisa
provar que seu trabalho diminui a dependência de energias não renováveis, amplia
benefícios sociais e preserva a diversidade do ecossistema. Para isso, pode
contratar uma empresa terceirizada que fará a certificação. Ou se unir aos
vizinhos agricultores e criar uma espécie de “cooperativa fiscalizadora”,
chamada de Sistema Participativo de Garantia.
Por
que é mais caro?
Em média, um produto orgânico
é 40% mais caro do que um similar comum. Isso porque o custo da produção é
maior – a ausência de agrotóxicos, por exemplo, exige mais trabalho na hora de
eliminar pragas e doenças. Além disso, o alimento costuma ser menor (já que boa
parte dos aditivos artificiais é para que cresça) e a produção é pequena. Isso
diminui sua oferta no mercado.
Fonte: Daniela Fescina: Como um alimento é classificado como
orgânico? Mundo Estranho, São Paulo, p.61, 2017.
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