quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Qual a cor da sua saudade?


Todo dia é dia de Saudade, mas como criaram uma data especial (30 de Janeiro) para homenagear esse sentimento, tão presente na nossa vida, vamos falar um pouco sobre ele.

Mesmo que cada um tenha o seu conceito particular sobre saudade, não há como discordar com o lexicógrafo e filósofo, Aurélio Buarque de Holanda, ao descrever SAUDADE, da seguinte forma:

“Sentimento nostálgico e melancólico associado à recordação de pessoa ou coisa ausente, distante ou extinta, ou à ausência de coisas, prazeres e emoções experimentadas e já passadas, consideradas bens positivos e desejáveis.”

Interessante também a definição encontrada no Dicionário Priberam da língua portuguesa:
“Lembrança grata de pessoa ausente, de um momento passado, ou de alguma coisa de que alguém se vê privado.

O que está privado torna-se maior e mais anelante; não tem como reviver, “matar a saudade,” como costumamos dizer.

A SAUDADE foi inspiração para os poetas que a expressaram e continuam expressando em versos e canções. Casemiro de Abreu externou esse sentimento, lindamente, no poema: Meus oito anos. E quantas músicas foram e são cantadas em todas as partes do mundo!


“Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais! (...)”


(Casemiro de Abreu)


***

“Ai que saudade me dá
Ai que saudade me dá
Do bate-bapo, do disse me disse,
lá no café Nice ai, que saudade me dá!”

(Memórias do Café Nice – Interpretado por Nelson Gonçalves)


***


“Quanta saudade sinto da nossa casinha
bem pertinho da pracinha da matriz lá do lugar.
Ainda criança eu vibrava de alegria
ouvindo a melodia dos sinos a tocar.”

(Capela – Interpretada por Paulo Sérgio)




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