Todo dia é dia de Saudade,
mas como criaram uma data especial (30 de Janeiro) para homenagear esse
sentimento, tão presente na nossa vida, vamos falar um pouco sobre ele.
Mesmo que cada um tenha o
seu conceito particular sobre saudade, não há como discordar com o lexicógrafo e
filósofo, Aurélio Buarque de Holanda, ao descrever SAUDADE, da seguinte forma:
“Sentimento nostálgico e melancólico associado
à recordação de pessoa ou coisa ausente, distante ou extinta, ou à ausência de
coisas, prazeres e emoções experimentadas e já passadas, consideradas bens
positivos e desejáveis.”
Interessante também a definição encontrada no Dicionário Priberam da
língua portuguesa:
“Lembrança grata de pessoa ausente, de um
momento passado, ou de alguma coisa de que alguém se vê privado.”
O que está privado torna-se maior e mais anelante; não tem como
reviver, “matar a saudade,” como costumamos dizer.
A SAUDADE foi inspiração para os poetas que a expressaram e continuam expressando
em versos e canções. Casemiro de Abreu externou esse sentimento, lindamente, no
poema: Meus oito anos. E quantas
músicas foram e são cantadas em todas as partes do mundo!
“Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais! (...)”
(Casemiro de Abreu)
***
“Ai que saudade me dá
Ai que saudade
me dá
Do
bate-bapo, do disse me disse,
lá no
café Nice ai, que saudade me dá!”
(Memórias
do Café Nice – Interpretado por Nelson Gonçalves)
***
“Quanta
saudade sinto da nossa casinha
bem
pertinho da pracinha da matriz lá do lugar.
Ainda
criança eu vibrava de alegria
ouvindo a
melodia dos sinos a tocar.”
(Capela –
Interpretada por Paulo Sérgio)
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