Elas
nos ajudam a criar anticorpos para combater bactérias agindo, assim, como
grandes aliadas do sistema imunológico.
Devido
à sua localização estratégica - na encruzilhada entre a boca, o nariz e a
garganta - as amígdalas acabam percebendo e processando todas as bactérias que
invadem o organismo, pelo ar ou pelos alimentos.
"Sua
principal função é desenvolver anticorpos para combater bactérias específicas,
para que o corpo consiga se defender rapidamente e crie imunidade caso seja
atacado pela mesma bactéria numa próxima vez", afirma o
otorrinolaringologista Luc Weckx, da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp).
Até
o final da década de 70, quando ainda se desconhecia a utilidade das amígdalas,
era comum a cirurgia para retirá-las. O objetivo era livrar-se das amigdalites:
inflamações corriqueiras, causadas pelas próprias bactérias com que as
amígdalas entravam em contato para defender o organismo. Em certas pessoas,
isso pode se tornar constante, o que os médicos chamam de amigdalite
recorrente.
Outra
enfermidade comum é a hiperplasia, quando as amígdalas crescem demais,
dificultando a respiração e a ingestão dos alimentos. "Hoje em dia, os
antibióticos dão conta de grande parte das amigdalites. Por isso, a remoção só
ocorre quando há realmente necessidade", diz Luc.
Existem
três tipos de amígdalas para nos proteger das bactérias Infográfico: Como está
implícito em seu nome, a amígdala
rino-faríngea fica entre a faringe (início da garganta) e o canal que leva
ao nariz. As amígdalas palatinas
ficam no fundo do céu da boca, também chamado de palato. As amígdalas linguais ficam, obviamente, na língua - mais
precisamente em sua base.
Disponível
em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/para-que-servem-as-amigdalas.
Acesso em: 20 abr. 2013.
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