segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SAÚDE – Quanto tempo uma pessoa aguenta...



Os fisiologistas Antonio Nóbrega, professor da Universidade Federal Fluminense e Walter Araújo Zin, professor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, do Rio de Janeiro, analisaram os trabalhos científicos mais recentes e chegaram a conclusão que um indivíduo comum, saudável entre 20 e 30 anos em torno de 70 quilos, mas um tanto sedentário possui os seguintes limites:
  
SEM COMER?

O corpo humano é uma máquina inteligente que busca soluções diante de uma dificuldade. Desde que se tome água, é possível ficar entre sessenta e oitenta dias sem comida. O problema é que o organismo fica debilitado e a pessoa pode morrer antes desse prazo como resultado de alguma doença.

  
SEM BEBER ÁGUA?

Nesse caso, atletas de elite e pessoas sedentárias têm o mesmo limite. O máximo que alguém pode ficar sem consumir água é três dias. Depois desse período o corpo de desidrata, a pressão sanguínea cai, os neurônios começam a morrer, perde-se a consciência e, por fim, os órgãos param de funcionar.



DE CALOR?

Assim como no frio, o tempo de exposição, a proteção utilizada e a temperatura são fundamentais para determinar o limite de exposição ao sol. Temperaturas acima de 42 graus são insuportáveis por mais de vinte ou trinta minutos sem proteção (qualquer anteparo contra raios solares, como protetor, guarda-sol ou roupas). A temperatura do corpo aumenta bruscamente, e um quadro de insolação, decorrência natural, pode levar à morte.


DE FRIO?

O limite varia conforme o tempo de exposição ao frio, a quantidade de roupa e a intensidade do vento, que altera a sensação térmica. Se tiver zero grau e a pessoa permanecer agasalhada, não há perigo. A mesma temperatura com roupas leves e vento forte – que aumenta a sensação de frio – leva à hipotermia em menos de dois minutos e à perda de consciência em cinco minutos. Se a temperatura for de 30 graus negativos, na mesma precária situação de cuidados, a pessoa congela em segundos.


Fonte: LUZ, Natália. Os jogos sedentários. Veja – Edição especial ano 45. nº 2278. p 62-63, jul 2012.


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