A
chamada língua universal foi criada por volta de 1887 pelo polonês, Ludwig
Lazarus Zamenhof, oftalmologista e filólogo judeu.
Sua
intenção era gerar maior entendimento entre os povos. Para ele - e os cerca de
100 mil adeptos que hoje falam esperanto no planeta -, a adoção de uma língua
única pela humanidade seria uma solução para a desarmonia entre as nações.
As
palavras são formadas pela junção regular de radicais (prefixos, sufixos e
outros), de modo que “novas” palavras criadas ad hoc são compreendidas
trivialmente através da sua análise morfológica (inconsciente, no caso de
falantes fluentes).
O
esperanto é escrito através de uma versão modificada do alfabeto latino, ao
qual foram incluídas seis letras com sinais diacríticos: ĉ, ĝ, ĥ, ĵ, ŝ e ŭ.
O
alfabeto contém 28 letras:
a b c ĉ d e f g ĝ h ĥ i j ĵ k l m n o
p r s ŝ t u ŭ v z
O
primeiro livro sobre o esperanto foi lançado em 26 de julho de 1887, em russo,
contendo as 16 regras gramaticais, a pronúncia, alguns exercícios e um pequeno
vocabulário. Logo depois, mais edições foram lançadas em alemão, polonês e
francês. O número de falantes cresceu rapidamente nas primeiras décadas.
Em
1905 aconteceu o primeiro Congresso Universal de Esperanto, em
Bolonha-sobre-o-Mar, na França, juntando quase mil pessoas, de diversos povos.
Em 1906 foi fundado no Brasil o primeiro grupo esperantista, o Suda Stelaro em
Campinas, 19 anos após o surgimento da língua.
Todo
o movimento esperantista avançava a passos largos e seguros, mas com duas
guerras mundiais o movimento teve um recuo amedrontador.
As
tropas comandadas por Hitler perseguiam e matavam os esperantistas na Alemanha
e nos países dominados por esta. As tropas de Stalin faziam o mesmo na Rússia.
A família de Zamenhof (criador do esperanto) foi dizimada. No Japão e na China,
a perseguição ao esperanto também ganhou proporções assustadoras.
Em
1954, a
UNESCO passou a reconhecer formalmente o valor do esperanto para a educação, a
ciência e a cultura, e, em 1985, novamente a UNESCO recomendou aos países
membros a difusão do esperanto.
Após 1995, com a
popularização e disseminação da Internet, o movimento esperantista ganhou uma
nova força propulsora.
Os
adeptos à língua continuam empenhados em divulgar o esperanto. A exemplo disso
foi publicado na Super Interessante de Nov 2012, p. 28, uma entrevista com
Gerhard Walter, prefeito Herzberg AM Harz, cidade alemã de 15 mil habitantes.
Ele quer transformar seu vilarejo em referência mundial na divulgação do
esperanto.
Boa sorte, Prefeito!
Esperanto. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esperanto.Acesso
em: 21 nov. 2012 (Adapatado)
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