Os esteróides anabolizantes são
substâncias sintéticas criadas em laboratório que imitam o hormônio masculino
testosterona. Existem vários tipos de "bombas" que podem ser
ingeridas ou injetadas no corpo de quem quer acelerar os resultados da
malhação, aumentando a massa muscular rapidamente
Ao cair na corrente sanguínea, os esteróides
se espalham por todos os órgãos e tecidos do corpo. Nas células que compõem os
músculos ocorre muita retenção de líquidos e, consequentemente, o inchaço da
musculatura. Esse é o primeiro passo para ficar bombadaço.
Os anabolizantes fazem as células
acelerar a produção de proteínas, principal matéria-prima dos tecidos
musculares. Além disso, o tecido ganha mais poder de contração, essencial para
que o músculo cresça. Essa expansão se dá porque as células, já inchadas de
água, se contraem mais, permanecendo esticadas
Os músculos crescem tão rápido que as
estruturas que trabalham em conjunto com eles a cada movimento acabam
sobrecarregadas. Às vezes rola rompimento dos tendões - estruturas rígidas que
fazem a ligação entre músculos e ossos do marombeiro - e, em casos extremos, o
tendão chega a se desprender do osso.
Com os esteróides bombando no organismo,
os testículos param de produzir testosterona e a virilidade masculina desce
ladeira abaixo! Além da impotência sexual, as mamas dos homens também podem
ficar avantajadas. Nas mulheres, os efeitos podem ser crescimento exagerado de
pelos e engrossamento da voz
O uso contínuo de anabolizantes deixa o
fígado baleado, a ponto de contrair câncer, e sobrecarregado, produzindo
colesterol ruim e entupindo os vasos sanguíneos. Isso aumenta o risco de
enfarte de um coração que já aumentou de tamanho por causa da pressão alta
causada pelo acúmulo de líquidos
Os músculos de quem puxa ferro tomando
anabolizantes crescem até oito vezes mais do que o de um malhador comum. Mas
será que vale a pena?
Jokura, Tiago. Como os
anabolizantes agem no corpo humano? Disponível em:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-os-anabolizantes-agem-no-corpo-humano.
Acesso 01 out. 2012. (Adaptado)
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