Nem mesmo a terceira Revolução Industrial criadora da
robótica, da informática, da comunicação via satélite foi capaz de extinguir a
importante profissão de carteiro.
Inicialmente, as mensagens eletrônicas quase
eliminaram as correspondências postais, ficando, os Correios, restritos
praticamente ao envio de objetos.
Lamentavelmente pagamos um preço alto
por esse desenvolvimento tecnológico, porque ele nos rouba a afetividade
contida nessa troca de cartas, do sentimento incluso nas entrelinhas. Perdemos
muito nessa troca da caneta pelo teclado, onde a escrita à mão está ficando
cada vez mais rara. Nem existe mais papel de carta; escrevo em folhas de
caderno ou em ofício, tendo aquela trabalheira por falta das pautas. Continuo
escrevendo. Esse ano eu já postei três cartas, mesmo vendo o atendente
(funcionário dos correios) me olhar “atravessado,” como que dizendo: - Acorda
para o presente que carta é coisa do passado!
Que não tentem me convencer que e-mail substitui
carta, porque e-mail leva a informação mais rápida, mas é mecânico e frio. Podemos observar a diferença ao encontrar uma
carta entre diversas faturas que o carteiro nos trouxe. É óbvia a agradável
surpresa!
Por isso, minha particular homenagem a esse
profissional que não temendo à fadiga do sol, nem o incômodo da chuva, nem à
recepção dos cães, caminham milhas e milhas para nos trazer alegria.
Simone Blima
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