quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O que eu faço...

 O que eu faço hoje é importante porque estou 
trocando um dia de minha vida por isso.

Bob Marley

 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SAÚDE - Os males que o cigarro provoca no corpo humano


O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias.

"A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição", diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Em cada tragada são inaladas 4.700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.

A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea).

A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro.

Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.

Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão - a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros - estão ligados ao fumo.

O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto.


Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes - bastante escuras - mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema, 85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte por câncer entre fumantes.

A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer.

Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar gastrite, úlcera e até mesmo câncer.

O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral.

A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses (entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros.

Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão arterial e a freqüência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo isso é fator de risco para problemas no coração, tornando o fumante mais propenso a ter infartos.

O que você ganha se ficar sem fumar por...

20 minutos: a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal

2 horas: não tem mais nicotina circulando no sangue

8 horas: o nível de oxigênio no sangue se normaliza

2 dias: o paladar ganha sensibilidade novamente

3 semanas: a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora

5 a 10 anos: o risco de sofrer infarto passa a ser igual ao de quem nunca fumou.
  

***
Não esperaria para postar essa matéria em 31 de maio – Dia mundial contra o tabagismo ou em 29 de agosto – Dia nacional de combate ao fumo, porque são tão grandes os estragos que o cigarro causa ao ser humano, que quanto mais rápido pudermos publicar seus males, mais cedo chegará a informação, e isso poderá fazer a diferença.
Perdi um primo em Novembro de 2012, vítima de câncer de pulmão causado por cigarro. Ele fumou muitos anos e quando decidiu largar, já foi tarde demais. Lamento por ele e por muitos outros que também tiveram o mesmo fim. Se cuidem! O cigarro causa dependência e pode levar à morte.

Simone Blima.
***


PINSKY, Luciana. Quais são os males que o cigarro provoca no corpo. Disponível em: humano?http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-os-males-que-o-cigarro-provoca-no-corpo-humano. Acesso em 13 fev. 2013.
 


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Para aqueles...

Para aqueles que não entendem de amor,
 a Terra não é redonda nem quadrada;
 é chata.

Neimar de Barros

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CURIODIDADE – Como surgiram os nomes dos elementos químicos

Ítrio (Y)

Ítrio, térbio, érbio e itérbio foram gerados de minérios raros encontrados em uma mina na vila sueca de Ytterby – daí seus nomes serem uma variação dessa palavra.


Manganês (Mn)

O manganês levou o nome por engano: seu minério foi confundido com a magnetita. Esta, por sua vez, herdou o nome de Magnes, suposto pastor grego que a teria descoberto.
 
Cobalto (Co)

Cobalto deriva de Kobold, um espírito maligno do folclore alemão. Isso porque está presente em minérios cuja exploração era tóxica aos trabalhadores.
 
 
Níquel (Ni)

Níquel deriva de uma palavra alemã para “diabo”. Quando foi descoberto, acreditava-se que se tratava de cobre. Mas, como sua extração era impossível, os trabalhadores culparam um espírito maligno.
 

Índio (In)

Não tem nada a ver com indígenas (ou a Índia). Quando colocado numa chama, o índio emite uma luz índigo, cor situada no espectro entre o azul e o violeta.

 
Antimônio (Sb)

O batismo vem do grego: antimônio significa “não está sozinho”. Isso porque o elemento geralmente não é encontado isolado, e sim combinado com enxofre ou oxigênio.
  
Túlio (Tm)

O nome é inspirado em Thule, uma ilha europeia registrada em diferentes locais de acordo com a época. Pode ser as ilhas Órcades, as ilhas Shetland, a Islândia ou até a Groenlândia.

  Ununhéxio (Uuh)

Cada algarismo do número atômico destes últimos elementos foi convertido em uma “sílaba” do seu nome. O algarismo 1, por exemplo, se torna “un”, e o 6, “héxio”. Então o elemento de número 116 virou “ununhéxio”.



WOLF, Luiza. Qual a origem dos nomes dos elementos químicos? Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-origem-dos-nomes-dos-elementos-quimicos. Acesso em: 19 fev. 2013.
 


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Construir...


Construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. 
Destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia”

Winston Churchill

sábado, 23 de fevereiro de 2013

CIÊNCIA - Como é feita uma escavação arqueológica

Um sítio arqueológico pode ser descoberto por acaso (por exemplo, durante uma obra pública) ou por meio de análises topográficas e cartográficas, fotografias aéreas, detectores eletromagnéticos ou outros métodos geocientíficos.

A área costuma ser explorada por equipes que vão desde três a 80 pessoas, dependendo da extensão e da verba do projeto. O trabalho não costuma ter duração definida – para driblar o sol forte e a chuva, por exemplo, alguns sítios são analisados só em alguns meses do ano, ao longo de vários anos.

Antes de iniciar a escavação propriamente dita, deve-se limpar o terreno, extraindo plantas e pedras, e nivelá-lo. Depois, são utilizadas estacas para delimitar a área, que pode variar bastante – em geral, entre 900 e 1,2 mil m².

 Em seguida, vem a sondagem, quando os arqueólogos procuram, na superfície, alguma evidência de ocupação humana. Por exemplo, cacos de cerâmica e artefatos líticos (feitos de pedra), como machadinhas, facas e talhadores.

Nesta fase, a escavação não vai além dos 5 cm de profundidade, e é feita com colheres de pedreiro comuns.  Os achados determinam o “potencial” de certas áreas.

O terreno é então dividido em quadrados (geralmente, com 1 m de lado). Assim, fica mais fácil catalogar em que lugar cada peça foi encontrada. Cada quadrante é responsabilidade de um arqueólogo (aluno ou professor-pesquisador), que trabalha sob supervisão de um coordenador – o mais experiente da equipe.

Além das colheres de pedreiro, são usadas outras ferramentas leves, como espátulas. Eles também levam pá, peneira e balde porque toda terra retirada é peneirada e reservada. O solo é cortado em camadas muito finas (de 10 ou 20 cm, em média) para que nenhum material seja destruído. Outra opção é escavar até que se notem mudanças no tipo de terra encontrado, respeitando as camadas naturais do solo.

Todos os quadrados são aprofundados sempre até o mesmo nível. Quando um material arqueológico enfim é encontrado, os profissionais fazem um minucioso trabalho chamado decapagem. Eles limpam o objeto delicadamente com pincéis, depois tiram fotos em vários ângulos e/ou o desenham numa escala, medindo altura, largura e profundidade.

Só então a relíquia é retirada do solo, acondicionada em um saco plástico, etiquetada, catalogada e enviada a um laboratório. Lá, será feita a datação (definição da “idade”), medindo a quantidade de carbono-14 presente: quanto menos o objeto tiver, mais antigo é. Em média, um mês de trabalho de campo rende material para um ano de pesquisa em laboratório.

Terminada a escavação, o sítio é coberto com lona ou brita. A terra retirada é devolvida sobre o local escavado. Isso serve para que, no futuro, outros estudiosos possam identificar se a área já foi alterada por intervenções arqueológicas. Todo o material colhido passa a pertencer à União, sob curadoria do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Algumas equipes contam com engenheiros, arquitetos, geólogos, bioantropólogos, antracólogos e botânicos para contextualizar as descobertas.
A profundidade do sítio varia bastante – há locais na França onde as escavações avançam só 10 cm por ano!

O Sítio arqueológico mais famoso do país fica no estado do Piauí

Escavada de 1978 a 1988, a Toca do Boqueirão da Pedra Furada ajudou a reconstruir a história da presença do homem na região desde cerca de 60 mil até 6 mil anos atrás. É a mais completa estratigrafia (identificação de características distintas das ocupações humanas no solo) encontrada até hoje nas Américas.

Outros sítios importantes no mundo são os de Sima de los Huesos (Espanha), Monte Verde (Chile), Yucatán (México) e Ilha de Páscoa.

 
FORLIN, Gabriela. Como é feita uma escavação arqueológica?Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-feita-uma-escavacao-arqueologica. Acesso em 19 fev. 2013.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Limonada

 
Vivemos em um mundo em que a limonada é feita de sabores artificiais
 e os lustra-móveis de limões reais.

Alfred E. Newman



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

CURIOSIDADE - Como são feitos os perfumes


Os perfumes surgiram em três mil a.C. Naquela época, os egípcios usavam fumaças aromáticas durante as orações. Vem daí a origem da palavra: per (através) e fummum (fumaça).

Por volta de 800 a.C., os gregos já exportavam óleos de flores e plantas maceradas e, quase dois séculos depois, a Babilônia se tornou o centro comercial de especiarias e perfumes. Hoje, uma fragrância é feita misturando de 30 a 300 ingredientes.

Todas elas têm três “notas” (cheiros). A nota de saída é a que se dispersa no ar mais facilmente: nós a sentimos logo ao abrir o frasco. A de coração é menos volátil: só a percebemos quando o produto seca na pele. E a de fundo é a que garante a fixação do aroma na pele. Costuma ser a mais densa (e cara de produzir).

HIRATA, Giselle. Como são feitos os perfumes?Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-sao-feitos-os-perfumes. Acesso em 19 fev. 2013.

 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Espero que...


Espero que não te haja distração, 
pois não ter objetivo é multiplicar os caminhos
 e perder-se do destino sem conseguir retornar.


Rose Fellician

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

HISTÓRIA - Como foi construído o Pão de Açúcar

Com uma ousada operação, que levou três anos (1909-1912) e envolveu cerca de 400 pessoas. Para erguer a estrutura, alpinistas escalaram os morros da Urca e do Pão de Açúcar levando equipamentos em mochilas e operários se arriscaram na edificação de estações a 400 m de altura.

A construção do bondinho, que completou 100 anos no dia 27 de outubro de 2012, fez parte das comemorações do centenário da abertura dos portos cariocas. Ele custou dois milhões de contos de réis, valor que, ajustado aos dias de hoje, ultrapassaria R$ 100 bilhões! Naquela época, só existiam dois teleféricos parecidos no mundo, na Espanha e na Suíça, e o bondinho carioca superou os dois em tamanho.

1º) - Um grupo de 100 alpinistas escalou o Morro da Urca levando em mochilas peças de um guincho manual e cordas. Quando chegaram ao alto, montaram o guincho e lançaram a corda para baixo. Ela foi amarrada a um cabo de aço com cerca de 550 m e puxada para cima

2º) - Uma ponta do cabo foi fixada no guincho, e a outra, na Praia Vermelha. Com o fio erguido, foi instalado um elevador de carga para levar materiais e operários até o morro. No total, 4 toneladas de equipamentos foram carregada.

3º) - Com tudo carregado, iniciou-se a edificação das estações da Praia Vermelha e, a 220 m de altura, do Morro da Urca. Para segurar o bondinho, o cabo original foi substituído por outro mais forte. Também foi instalada no morro uma oficina de manutenção.

4º) - Os bondinhos de madeira maciça foram trazidos da Alemanha e fixados nos cabos com o auxílio de guindastes. Além de sustentarem o veículo,os cabos também já tinham os sulcos por onde ele deslizava utilizando oito pares de roldanas. A viagem durava seis minutos.

5º) - A mesma operação com alpinistas e elevador de carga foi repetida para a fixação dos cabos e a colocação do bondinho no segundo trecho, de 750 m, entre Urca e Pão de Açúcar. A estação final foi construída a 396 m de altura e inaugurada em 18 de janeiro de 1913.

6º) - O bondinho foi trocado pela primeira vez em 1970 e novamente em 2008. A versão atual tem um sistema que executa automaticamente a aceleração e desaceleração, além de painéis que mostram a localização dos veículos em caso de baixa visibilidade.


Mudanças do bondinho ao longo da história:

1912
Capacidade: 17 pessoas
Tamanho: 1,8 x 1,45 m
Velocidade: 2 m/s

1970
Capacidade: 65 pessoas
Tamanho: 6 x 3 m
Velocidade: 10 m/s

2008
Capacidade: 65
Tamanho: 6 x 3 m
Velocidade: 10 m/s

DA AREIA AO AÇÚCAR
 Passeio já foi feito por 40 milhões de pessoas desde a inauguração.
Essa atração está localizada no Rio de Janeiro – Brasil.


VASCONCELOS,Yuri.  http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foi-construido-o-pao-de-acucar. Acesso em 15 fev. 2013. (Adaptado)
 
 


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

SAÚDE - Como é feita uma ponte de safena


Essa cirurgia cardíaca consiste em retirar parte da veia safena, que fica na perna, para religar artérias do coração obstruídas por placas de gordura.
Com a nova ligação, chamada de ponte pelos médicos, é possível normalizar a circulação de sangue no local e evitar um infarto fatal.

O desenvolvimento dessa cirurgia pode ser considerado um feito multinacional: ela foi realizada pela primeira vez nos Estados Unidos (em 1967), por um médico argentino, Renné Favaloro.

Desde então, a ponte de safena passou por vários aperfeiçoamentos. Antes era comum, por exemplo, que durante a operação o bombeamento de sangue do paciente fosse feito por uma máquina fora do corpo, pois o coração parava totalmente de bater. Hoje, há várias técnicas que apenas reduzem os batimentos cardíacos, tornando a cirurgia menos invasiva e arriscada.

As pessoas normalmente descobrem que precisam se submeter a uma ponte de safena de duas maneiras: ao demonstrarem sintomas físicos de problemas cardíacos, como dores no peito ou após passarem por exames de rotina que podem indicar as obstruções. Caso as lesões nas artérias sejam identificadas, a ponte de safena não é a única opção de tratamento.

Em alguns casos, é possível reverter a situação apenas com o uso de medicamentos. Outra saída menos traumática que a cirurgia é a angioplastia, na qual um longo e finíssimo tubo é introduzido no corpo do paciente  a partir do braço, por exemplo.

Ele então é direcionado até a artéria e a desobstrui. "A angioplastia é mais recomendada se a obstrução estiver em local de fácil acesso. Se não for esse o caso ou o paciente apresentar lesões em várias artérias, a cirurgia é mais indicada", diz o cardiologista Luís Alberto Oliveira Dallan, do Instituto do Coração Incor, em São Paulo.

Uma operação de ponte de safena leva de três a cinco horas e até cinco religações podem ser feitas de uma vez.

1. Passagem bloqueada

O sangue oxigenado que vem dos pulmões precisa ser distribuído pelo coração por artérias que se chamam coronárias. Essas artérias podem acumular placas de gordura que obstruem a passagem do sangue. Como a circulação na região é difícil, o paciente passa a sentir dores no peito (angina). Quando 70% ou mais da coronária está obstruída, é recomendada a cirurgia de ponte de safena. Se ela não for feita, o paciente pode ter um infarto fatal.

2. Atalho vital

Para evitar que o coração fique sem a oxigenação necessária, é preciso encontrar um novo caminho para a circulação voltar ao normal. Um pedaço de uma veia da perna chamada safena é extraída e enxertada no coração. Uma ponte, ou seja, uma nova ligação é feita entre a aorta (principal artéria do corpo) e uma região da coronária que fica depois da parte obstruída pelas placas de gordura. O sangue então passa a utilizar o novo caminho e a oxigenação do coração está garantida.

1. Amiga do peito

Para pacientes com até 60 anos, em vez da ponte de safena pode ser feita uma cirurgia usando uma das duas artérias mamárias, que ficam no peito. Nessa operação, a rota de uma mamária é desviada para ela chegar até o coração, servindo de caminho alternativo à coronária obstruída.

2. Queda de braço

As pontes feitas com a artéria radial, retirada do braço, começaram a ser usadas no Brasil em 1993. O problema é que essa artéria pode apresentar espasmos que diminuem o fluxo de sangue. Para evitar as contrações involuntárias, o paciente usa medicamentos.

3. Estômago forte

Uma outra opção é o uso da artéria gastroepiplóica, que fica abaixo do estômago. Numa cirurgia delicada, ela é levada até a artéria obstruída no coração, passando por um pequeno orifício aberto no diafragma, músculo que separa o tórax do abdômen.

4. Bem das pernas

Em cada perna, nós temos duas veias safenas que se estendem pelo membro todo. A mais usada na cirurgia cardíaca é a safena magna, na parte da frente da perna, que é fácil de ser extraída.


Acesso em 13 fev. 2013.
 


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Voar


Quanto mais nos elevamos, menores parecemos 
aos olhos daqueles que não sabem voar.


Friedrich Nietzsche



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

CURIOSIDADE - Origem da expressão banho-maria

Criado por uma alquimista européia da Antiguidade chamada Maria. Ela usava um tacho de cobre para manter por muito tempo aquecida a água que usava em seus experimentos.

De acordo com o etimologista Marcio Cotrim, autor do livro sobre expressões populares O Pulo do Gato, a chaminé da casa da tal “Maria, a judia”, expelia um vapor de água que originou o termo grego kaminos marias, que significa “chaminé de Maria”.

 Em latim, viroubalneum mariae, o “banho de Maria”. “Aí, na França, a expressão bain-marie ganhou os dois sentidos de lentidão que conhecemos hoje: o de cozinhar um alimento em água aquecida com fogo brando e, mais recentemente, o de deixar uma decisão para mais tarde.

RAMBALDI, Lílian. De onde vem a expressão banho-maria? Disponível em : http://mundoestranho.abril.com.br/materia/de-onde-vem-a-expressao-banho-maria. Acesso em: 12 fev. 2013.
 


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

NUTRIÇÃO – Aveia e Laranja: par perfeito

Existem alimentos que parecem ter nascido um para o outro, como feijão e arroz, salmão e shoyu, tomate e azeite. E a ciência descobre novas parcerias felizes. Laranja e aveia é uma das mais recentes.

Segundo um estudo do Laboratório de Pesquisas de Antioxidantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, beber suco de laranja em uma refeição que inclui aveia limpa as artérias e protege a saúde do coração.

“A vitamina C e os fenóis (substâncias antioxidantes) da laranja agem em sinergia com os antioxidantes do cereal. É por isso que consumidos juntos estabilizam o colesterol ruim (LDL), afastando o risco de doenças cardiovasculares”, explica Daniela Jobst, nutricionista da Clínica Nutrijobst, em São Paulo. Mas esse poder cai pela metade quando esses alimentos são consumidos isoladamente.

CONTRERAS, Eliane. Menos Calorias – Nutrição. Boa forma. Edição 314. P. 46. Janeiro 2013.